A sensação que tenho em relação ao ser humano, é que ele é privado de total conforto espiritual, para que essa indisposição lhe faça buscar e finalmente chegar ao sentido de sua existência. Diferente da síndrome de Sísifo, que o tal é privado da resolução de seu problema, pois a solução que ele tem, de colocar a pedra redonda no topo da montanha é o seu próprio problema, parece-me que conosco essa ideia não persiste. A sensação que eu tenho é que as nossas indagações existenciais nos levam a algum caminho lógico, parece-me que elas nos preparam para alguma solução, pois caminhando na história da filosofia ou até mesmo na história geral percebemos progressos consideráveis na grande sociedade humana.
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A própria capacidade de indagar, leva-nos a ideia de termos também capacidade de encontrar respostas factuais. Onde existe fumaça, tem, ou teve fogo - pressuponho então que se existe indagação existe resposta objetiva. Devo questionar sobre o sentido de minha existência? - Kant declara que "dever significa poder"; destarte se devo procurar o sentido da vida é porque eu posso encontrar! O Personalismo de Emmanuel Mounier, em resposta a crença de ser a existência um absurdo, e na falta de sentido da vida, percebido em Albert Camus e no existenciaismo sartriano, afirma que: "é absurdo que tudo seja absurdo" e acerta quando afirma que: "Aquele que invoca fatalidades naturais para negar as possibilidades do homem,abandona-se a um mito ou tenta justificar uma demissão".(1)
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Creio que a analogia das necessidades fisiológicas do corpo-humano ilustra bem o que estou a defender.
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Nascemos com necessidades físicas intrínsecas, como a necessidade de beber, comer e semelhante as necessidades fisiológica, nascemos também com necessidades existenciais intrínsecas, como a necessidade de se comunicar de receber afeto,etc. Se existe necessidades intrínsecas é porque existe solução real para as tais necessidades, tanto fisiológicas como existenciais. Fisicamente a sede nos leva a água, a fome nos leva a comida; existencialmente, nossas indagações devem nos levar a algum lugar de alento. Creio que nossas necessidades nos indicam um sentido existencial.
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A própria capacidade de indagar, leva-nos a ideia de termos também capacidade de encontrar respostas factuais. Onde existe fumaça, tem, ou teve fogo - pressuponho então que se existe indagação existe resposta objetiva. Devo questionar sobre o sentido de minha existência? - Kant declara que "dever significa poder"; destarte se devo procurar o sentido da vida é porque eu posso encontrar! O Personalismo de Emmanuel Mounier, em resposta a crença de ser a existência um absurdo, e na falta de sentido da vida, percebido em Albert Camus e no existenciaismo sartriano, afirma que: "é absurdo que tudo seja absurdo" e acerta quando afirma que: "Aquele que invoca fatalidades naturais para negar as possibilidades do homem,abandona-se a um mito ou tenta justificar uma demissão".(1)
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Creio que a analogia das necessidades fisiológicas do corpo-humano ilustra bem o que estou a defender.
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Nascemos com necessidades físicas intrínsecas, como a necessidade de beber, comer e semelhante as necessidades fisiológica, nascemos também com necessidades existenciais intrínsecas, como a necessidade de se comunicar de receber afeto,etc. Se existe necessidades intrínsecas é porque existe solução real para as tais necessidades, tanto fisiológicas como existenciais. Fisicamente a sede nos leva a água, a fome nos leva a comida; existencialmente, nossas indagações devem nos levar a algum lugar de alento. Creio que nossas necessidades nos indicam um sentido existencial.
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Lailson Castanha.
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(1) MOUNIER, Emmanuel. O personalismo. 3. ed. Santos: Martins Fontes, 1974.
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