Mounier: formação intelectual e posicionamento frente ao momento histórico em que viveu.
Fundamentalmente um educador no sentido pleno da palavra. Um educador político.
O educador é aquele que atua no presente, aproveitando a experiência passada, para projetar um futuro melhor. Por isso, é alguém que sabe avaliar a insuficiência do presente, exercendo uma avaliação crítica do mesmo e comprometendo-se com sua transformação. É sempre alguém insatisfeito com a realidade do seu momento e compromissado com a busca de um novo estágio.
Sempre tensionado entre suas duas vocações, busca de uma vida em equilíbrio entre dois polos: entre a imanência e a transcendência. Um cristão místico, homem de fé e de interioridade, ao mesmo tempo que um político engajado na busca da mudança. Um homem de ação prática que não dispensa a exploração do pensamento teórico. Um profeta que pleiteia por um futuro diferente mas que atua no presente, aprendendo com o passado. Eis o retrato de Mounier, um autêntico educador político.
Mounier professava uma grande indignação e inconformismo frente à realidade histórico-social da primeira metade do século XX e tinha uma particular sensibilidade à violação histórica da dignidade do ser humano. Essa sensibilidade tinha algo de inapreensível ao olhar analítico, algo muito profundo na sua personalidade, mas sobre esse lastro desdobram-se outras fontes: a seriedade em se equipar com os recursos do conhecimento crítico, o compromisso em se servir bem desse precioso instrumento, a solidariedade com os oprimidos, os exemplos de outras personalidades igualmente compromissadas com a transformação da realidade. Mounier fala muito da consciência que tomou, já de muito jovem, da insuficiência da civilização contemporânea, da necessidade consequente de se refazer o renascimento, criar uma nova civilização. Paradoxalmente, até a vivência pessoal da fé cristã foi para ele uma fonte de exigência para a superação da desordem estabelecida que ele considerava ser a verdadeira configuração do mundo contemporâneo.
Nesta linha, a filosofia personalista tem um diferencial no sentido de que “apela” para o engajamento. Ela engaja um engajamento. Para ela, o filósofo tem que ser simultaneamente profeta e pedagogo, respondendo pela denúncia, pelo anúncio e pelo encaminhamento de propostas de ação histórica. Não endossa o silêncio dos intelectuais, seja ela o silêncio da omissão ou não. Cobra necessária militância intelectual, não só pela análise fria e neutra, mas também pela crítica e pela proposta. Dos intelectuais se espera um necessário compromisso político, não necessáriamente partidário, e que tenha discernimento competente e combatente.
Ao conceber a pessoa como essa permanência aberta, Mounier decodifica bem a condição do homem, sujeito responsável pela construção da história, como garantindo uma medida comum e universal que une todos os homens ao mesmo tempo que reconhece sua encarnação empírica. As estruturas mediante as quais o Personalismo descreve o universo pessoal abrangem simultaneamente o absoluto de sua transcendentalidade tanto quando o relativo da imanência instaurada por sua encarnação no mundo material
Todo o pensamento de Mounier articula-se em torno dessa intuição básica, de natureza antropológica, qual seja, a da apreensão da pessoa humana, que se realiza como uma unidade dialética de imanência e de transcendência. Essa condição existencial, além de configurar a especificidade da pessoa, atribui-lhe uma eminente dignidade. Com efeito, se, de um lado, a unidade da pessoa é a referência ontológica para a devida compreensão de seu ser, a dignidade da pessoa humana é o ponto nuclear de sua axiologia, ou seja, a referência maior de todos os valores, a fonte referencial de todos eles. Daí, todo o agir histórico dos homens, na sua tentativa de construção da história, bem como seu agir pessoal, têm sempre um parâmetro muito sólido, em que pesem todas as dificuldades decorrentes da própria condição de ambivalência da nossa existência encarnada.
Mounier se sensibilizara profundamente à miséria humana, ficando inconformado com a condição de opressão e exploração, em que tantas pessoas, mundo a fora, tinham de sobreviver. Não sem razão, insistia em reiterar que o marxismo representava “nosso batismo de fogo” . Seu inconformismo brotara de uma particular sensibilidade que tinha à violação histórica da dignidade do ser humano.
A dignidade da pessoa é o critério para a leitura avaliativa das ações mediante as quais se constrói a história real. Não é um ideal ontologizado, mas um conjunto de julgamentos históricos e práticos. Isso implica, sim, uma crítica radical à situação política vigente, comprometida que está integralmente apenas com o ter, sem nenhuma preocupação com o ser. O ser humano foi reduzido a mera mercadoria ou, na melhor das hipóteses, em seu produtor técnico e em seu consumidor voraz. Como filosofia crítica da realidade histórico-social ao mesmo tempo que um pensamento engajado na práxis transformadora, é claro que o personalismo tem tudo para subsidiar a superação dessa desumanizante situação política do mundo atual, contribuindo particularmente para a teoria e a prática de uma educação que seja mediadora da emancipação.
Toda a finalidade da filosofia é chamar o homem para esta experiência global de sua qualidade de existente, condição de intensidade e de responsabilidade interiores. Não uma nova manobra subjetivista para lançar o homem num novo joguinho subjetivo, mas a experiência vital de sua situação em confronto com todo o universo.
Bem se nota a integração constante no pensamento de Mounier da tríplice exigência de vivência, de ciência e de ação. 0 plano do conhecimento deve ser incessantemente integrado numa vivência experiencial do objeto - que não é, então, mero gegenstand - para poder ser eficaz. jamais o conhecimento que interessa o homem poderá deixar de apelar para a co-naturalidade com o objeto, para a experiência pessoal, para a experiência existencial, e jamais tudo isso poderá deixar de ser fonte energética da ação.
Como o caráter nada mais é, para Mounier, do que a própria pessoa (Ricoeur, 1950. p. 881), "o objeto mesmo do conhecimento do caráter exclui o conhecimento do tipo positivo sem excluir com isso o conhecimento" (1946t. II, p. 70). A caracteriologia é a ciência intermediária entre a experiência do mistério e a elucidação racional de que dependem as manifestações do mistério (1946t. II, p. 70). Só o engajamento pessoal na aventura total do homem, dar-lhe-á o acesso ao mistério da existência da pessoa (1946t. II, p. 70).
Contudo estas considerações não devem levar à conclusão de que para Mounier nenhum conhecimento seja possível, que a inteligência humana seja incapaz de lançar alguma luz sobre as misteriosas profundezas da existência que lhe serve de base: porque a pessoa não deve ser lançada no indizível (1949. III, p. 431).
A questão da metodologia filosófica em geral e da epistemologia em particular pode ser extremamente importante para o estudioso do Personalismo. Com efeito, sua compreensão e avaliação far-se-ão em grande parte, em função desta metodologia. Contudo, não era este o ponto de vista de Mounier, o que, a muitos críticos, parece imperdoável. Curioso é observar que uma preocupação explícita a respeito deste problema só aparece nos escritos dos tempos em que ainda estudava. Abandonada a carreira universitária e fundado o movimento "Esprit", Mounier parte para o grande empreendimento de reconstruir a civilização e de instituir uma antropologia que fundasse tal projeto, sem se indagar sobre o problema da validade de sua atitude filosófica, essencialmente fenomenológica. Aliás, fazendo sua a posição existencialista dos anos 30, põe em dúvida o próprio sentido do problema. 0 filosofar, então, não é tido como um conhecer mas como um despertar para a existência autêntica. 0 que realmente importa é apreender a densidade da própria existência pessoal.
Assim sendo, Mounier não se preocupa em esclarecer seu leitor a respeito do sentido desta perspectiva epistemológica. Ao crítico, responderá que se trata de "ser sensível" à pessoa, que nenhum instrumento lógico irá revelá-la a ninguém. É por causa desta atitude fenomenológica, que não se explicita em termos de definição gnoseológica, que uma obra como Le personnalisme, em que sintetiza sua antropologia de um ponto de vista metafísico, desnorteia o filósofo e o Traité du caractère, em que aborda a pessoa de um ponto de vista de contraposiçâo à psicologia, desnorteia o cientista.
A ele se recrimina, por causa disso, a ausência do rigor filosófico. Mas talvez Mounier respondesse que esta omissão é intencional e adotada justamente por causa do verdadeiro rigor filosófico (1946i. III, p. 146).
Recolhimento e ruptura
O aspecto teórico do pensamento de Mounier que me propus destacar, neste terceiro passo da comunicação é o da tensão permanente entre a interioridade e a exterioridade que marca a existência da pessoa. Nosso existir pessoal não se dá numa situação fixa, mas sempre num equilíbrio instável de forças que simultaneamente nos impelem para dentro e para fora de nós mesmos. Somos permanentemente apelados para uma volta pra nossa interioridade ao mesmo tempo que impelidos a sair de nós mesmos em busca do que está fora de nós, para a exterioridade.
Esta é uma das marcas mais fortes do esforço de pensamento de Mounier e, emblematicamente, a expressão de sua própria vida pessoal, de sua história de vida, atravessada por contradições que decorrem dessa tensão. Exemplo bem concreto foi o conflito vivido no contexto do embate entre o movimento Esprit e o Troisieme Force, bem como a opção entre a carreira acadêmica e a militância social.
Mas mais que isso é a própria estruturação de seu pensamento que se impregna dessa dialética. Ao descrever a estrutura do universo pessoal, Mounier recorre sempre a essa bipolarização conceitual para dar melhor conta do ser da pessoa. Muitos veem aí o dualismo da metafísica tradicional, mas não é essa a perspectiva mounierista. Pois o que tem em vista é a unidade complexa da pessoa. Daí insistir na condição da pessoa como simultânea e integralmente imergente e emergente em relação à natureza pré-humana e à sociedade, dada a modalidade corporal e social de seu existir, a inserção no cosmos, na história vital e no contexto social. A pessoa não tem corpo, ela é um corpo em plena comunhão com o mundo da matéria e da vida. Mas, ao mesmo tempo, sua condição se marca, se especifica e se diferencia, por emergir dessa condição encarnada, transcendendo-a sem se separar dela, na medida em que lhe atribui uma intencionalidade de significação. Ela não vive essa imersão de forma puramente mecânica, mas intencional.
É por isso que insiste no modo de se realizar de nossa liberdade: ela é, legitima e simultaneamente, uma liberdade condicionada, encarnada, situação que revela, ao mesmo tempo e com igual valor, que nosso agir é, por uma face, livre, como expansão de nossas decisões, mas também condicionado, sob determinação objetiva por fatores externos que escapam ao nosso controle. Mas não há comprometimento da liberdade pela necessidade. A liberdade humana não é mesmo absoluta, arbitrária, onitpotente, pois ela é a liberdade de um ser encarnado.
Essa encarnação não é uma queda, como se lamenta a tradição platônica e nem uma violação da autonomia do nosso espírito. Ela é o nosso modo autêntico e integral de ser.
Mounier sempre retoma a metáfora do movimento de interiorização/exteriorização para fazer a descrição fenomenológica de nossa existência. Assim, afirma que “a existência pessoal é sempre disputada entre um movimento de exteriorização e um movimento de interiorização que lhe são essenciais e que podem paralisá-la ou dissipá-la” (Le personnnalisme, III, p. 468). Nessa dialeticidade, o equilíbrio tensional corre sempre o risco de se romper, podendo levar tanto para um polo como para o outro; a uma objetivação, quando o ser pessoal se exterioriza totalmente, se objetivando e se alienando num outro de si mesmo, perdendo-se, reduzindo-se a uma coisa. Ocorre então uma forma radical de alienação.
Mas não é menor o risco da alienação ocorrer pelo fechamento do ser pessoal na sua própria interioridade. Ao querer livrar-se do emprisionamento das coisas do mundo objetivo, a pessoa pode tornar-se presa da interioridade egocêntrica, subjetiva, pode ser arrastada para o teatro sofisticado de Narciso, na expressão do próprio Mounier, insistindo que é preciso “sair da interioridade para entreter a interioridade” (III, 469).
Vem daí o ímpeto do homem para interagir com a natureza e com os seus semelhantes. O trabalho e a interação social não expressam apenas a necessidade da produção, mas também a força de ruptura e superação do egocentrismo, pelo que se transformam também em fatores de cultura e de espiritualidade. Como arremata Mounier, afirmando incisivamente, “sem a vida exterior, a vida interior enlouquece; sem a vida interior, a vida exterior, delira” ( III, 469).
Em síntese, o homem pode viver à maneira de uma coisa, mas como ele não é uma coista, uma tal vida aparece-lhe sob o aspecto de demissão ( III, 462). Pode viver no divertimento, no estado estético, na vida inautêntica, na alienação ou na má-fé, mas então vive fora de si mesmo, confundido com o tumulto exterior, como coisa entre coisas, totalmente objetivado, coisificado, em pura e total vulgaridade. É nesse contexto, com base nessa exigência de mútua implicação nesse movimento de mão dupla, que Mounier discute a relação dialética entre o ser e o ter, destacando o risco de a pessoa ser dominada pelo objeto possuído.
E é igualmente sob essa perspectiva que aborda o tema da comunicação, como abertura para o outro; ele a considera como o fato primitivo, originário, constitutivo do modo de ser humano, sua experiência fundamental. O tu, e nele o nós, precede o eu. Trata-se de experiência tão profunda que quando o alter se torna alienus, a pessoa se perde e se aliena totalmente. Eis também porque, no conjunto de sua proposta de transformação da sociedade contemporânea, Mounier fala sempre de uma revolução personalista e comunitária.
Conclusão
Sob essas premissas sinteticamente apresentadas, já é possível vislumbrar a relevância que o personalismo atribui à educação para a reconstrução da civilização humana. Pois só se poderá fundar a comunidade sobre pessoas solidamente constituídas, o amadurecimento da comunidade é vinculado ao desabrochar das pessoas. A educação é fundamentalmente o aprendizado da comunidade, onde a aprendizagem do eu se faz simultaneamente com a aprendizagem do tu.
Sem dúvida, a comunidade pessoal perfeita é, historicamente, uma imagem limite, um horizonte, que se deve manter em vista. É inalcançável devido à própria contingência do existir, preço da encarnação. As nossas serão sempre comunidades imperfeitas. Mas eis aí uma utopia fecunda para o combate tanto ao individualismo egosita como contra o coletivismo impessoal. E a educação, basicamente, é mediação concreta para a instauração da solidariedade, malha que se tece quando o outro é reconhecido como parceiro do eu. (Cf. SEVERINO, 2001).
Na condição de prática especificamente voltada para os sujeitos humanos em construção, desenvolvendo uma ação de intervenção nesses sujeitos, o seu compromisso fundamental é com o respeito radical à dignidade humana desses sujeitos. Com efeito, a legitimidade da educação pressupõe necessariamente sua eticidade. Esse compromisso ético da educação, que se estende ao exercício profissional dos educadores, por assim dizer, se acirra nas coordenadas historico-sociais em que nos encontramos. Isto porque as forças de dominação, de degradação, de opressão e de alienação, se consolidaram nas estruturas sociais, econômicas e culturais. As condições de trabalho são ainda muito degradantes, as relações de poder muito opressivas e a vivência cultural precária e alienante. A distribuição dos bens naturais, dos bens políticos e dos bens simbólicos, muito desigual. Em outras palavras, as condições atuais de existência da humanidade, traduzidas pela efetivação de suas mediações objetivas, são extremamente injustas e desumanizadoras.
Assim, é também por exigência ética que a atividade profissional dos educadores deve se conceber e se realizar como investimento intencional sistematizado na consolidação das forças construtivas das mediações existenciais dos homens. É isto que lhe dá, aliás, a sua qualificação ética. O investimento na formação e na atuação profissional do educador não pode, pois, reduzir-se a uma suposta qualificação puramente técnica. Ela precisa ser também política, isto é, expressar sensibilidade às condições histórico-sociais da existência dos sujeitos envolvidos na educação. E é sendo política que a atividade profissional se tornará intrinsecamente ética.
O que se pode perceber então é que aquilo de melhor que é pensado e realizado, hoje, na esfera educacional, impregna-se essencialmente da inspiração madura, crítica e construtiva do pensamento personalista que propõe e consolida um projeto humanista de transformação qualitativa de toda nossa realidade individual e social.
Na condição de prática especificamente voltada para os sujeitos humanos em construção, desenvolvendo uma ação de intervenção nesses sujeitos, o seu compromisso fundamental é com o respeito radical à dignidade humana desses sujeitos. Com efeito, a legitimidade da educação pressupõe necessariamente sua eticidade. Esse compromisso ético da educação, que se estende ao exercício profissional dos educadores, por assim dizer, se acirra nas coordenadas historico-sociais em que nos encontramos. Isto porque as forças de dominação, de degradação, de opressão e de alienação, se consolidaram nas estruturas sociais, econômicas e culturais. As condições de trabalho são ainda muito degradantes, as relações de poder muito opressivas e a vivência cultural precária e alienante. A distribuição dos bens naturais, dos bens políticos e dos bens simbólicos, muito desigual. Em outras palavras, as condições atuais de existência da humanidade, traduzidas pela efetivação de suas mediações objetivas, são extremamente injustas e desumanizadoras.
Assim, é também por exigência ética que a atividade profissional dos educadores deve se conceber e se realizar como investimento intencional sistematizado na consolidação das forças construtivas das mediações existenciais dos homens. É isto que lhe dá, aliás, a sua qualificação ética. O investimento na formação e na atuação profissional do educador não pode, pois, reduzir-se a uma suposta qualificação puramente técnica. Ela precisa ser também política, isto é, expressar sensibilidade às condições histórico-sociais da existência dos sujeitos envolvidos na educação. E é sendo política que a atividade profissional se tornará intrinsecamente ética.
O que se pode perceber então é que aquilo de melhor que é pensado e realizado, hoje, na esfera educacional, retoma essencialmente a inspiração madura, crítica e construtiva do pensamento personalista que propõe e consolida um projeto humanista de transformação qualitativa de toda nossa realidade individual e social.
*Antonio Joaquim Severino
Professor titular, aposentado, de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da USP, ora atuando como docente colaborador. Licenciou-se em Filosofia na Universidade Católica de Louvain, Bélgica, em 1964. Na PUCSP, apresentou seu doutorado, defendendo tese sobre o personalismo de Emmamuel Mounier, em 1972. Prestou concurso de Livre Docência em Filosofia da Educação, na Universidade de São Paulo, em 2000. Em 2003, prestou concurso de titularidade. Atualmente integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Uninove, Universidade Nove de Julho, de São Paulo. Dentre suas publicações, destacam-se Metodologia do trabalho científico (Cortez, 1975; 21. ed. 2000); Educação, ideologia e contra-ideologia. (EPU, 1986); Métodos de estudo para o 2o. Grau (Cortez, 1987; 5. ed. 1996); A filosofia no Brasil (ANPOF, 1990); Filosofia (Cortez, 1992; 5. ed. 1999); Filosofia da Educação (FTD, 1995; 2. ed. 1998); A filosofia contemporânea no Brasil: conhecimento, política e educação (Vozes, 1999), Educação, sujeito e história (Olho d´Água, 2002) e vários artigos sobre temas de filosofia da educação. Seus estudos e pesquisas atuais situam-se no âmbito da filosofia e da filosofia da educação, com destaque para as questões relacionadas com a epistemologia da educação e para as temáticas concernentes à educação brasileira e ao pensamento filosófico e sua expressão na cultura brasileira.
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(1) Roteiro da fala do Prof. Dr Antonio Joaquim Severino por ocasião do Seminário Mounier e Ricoeur no dia 7 de maio de 2012 no Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unisal Lorena/SP.
Referências bibliográficas.
MOUNIER, Emmanuel. Oeuvres. 4 vols. Paris, Seuil, 1962.
SEVERINO, Antonio J. A antropologia personalista de Emmanuel Mounier. São Paulo: Saraiva, 1974
SEVERINO, Antonio J. Pessoa e existência: iniciação ao personalismo de Emmanuel Mounier. São Paulo: Cortez, 1983.
SEVERINO, Antonio J. A contribuição do pensamento de Mounier à reflexão antropológica contemporânea. Rev. Fil. Bras. Rio, UFRJ. 5(1): 25-30. jun. 1992.
SEVERINO, Antonio J. Humanismo, personalismo e os desafios sociais da educação contemporânea. Revista Educação Pública. Cuiabá. v. 18. no. 35. jan./abr. 2009. p. 155-163.
Foto: Prof. Dr Antonio Joaquim Severino, exposta na Revista Eletrônica Perspectivas em Educação, Edição nº 1 - ano 1 - Setembro/Outubro/Novembro/Dezembro 2007, do Curso de Pedagogia da FMC. http://www.unicaieiras.com.br/revista1/entrevistas.htm. acesso em 29 de maio de 2012 às 05:18Hs.