Emmanuel Mounier (1905-1950) e sua filha Anne

Espaço para difusão da filosofia personalista de Emmanuel Mounier e para ponderações de vários temas importantes, tendo como referência essa perspectiva filosófica.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nicholas Berdiaeff

NICHOLAS BERDIAEFF

Berdiaeff, Nicolai Aleksandrowitsch

Biogr. Filósofo e escritor russo, nasceu em Kiev a 09/03/1784 e morreu em Clamart, França, a 23/03/1948. Estudou nas universidades de Kiev e de Heildelberg, sendo nesta última discípulo do filósofo e historiador Wildelband. Lecionou economia na Universidade de Moscou e foi u dos fundadores da sociedade filosófica-religiosa russa.
Adepto do movimento comunista, o governo czarista desterrou-o para a província de Vologda, após a revolução de 1917, abandonou as ideias comunistas, sendo expulso de sua pátria em 1922. Foi para Berlim e, em 1924, para Paris.

Obras principais: A significação da faculdade criadora (1916); Filosofia da desigualdade (1922); O significado da Hístória (1923); A nova Idade Média (1924); O cristianismo e os problemas do comunismo (1935); Reino do Espírito e Reino do César (1948).

Apreciação: Considerado um dos expoentes da filosofia russa do século passado, foi influenciado por Kieeekegaard e Dostoiewsk, tendo explicitado o que virtualmente continha de filosóico a obra deste último. Julga que sua filosofia “é a filosofia da liberdade, filosofia do ato criador, filosofia personalista, do espírito, filosofia existencial”.
Para Berdiaeff, conforme a exposição que de suas concepções faz “sciacca”, a liberdade é o homem todo: é anterior a razão, mais profunda que esta, misteriosa. A razão suprime o mistério, a liberdade alimenta-o. É conquista ininterrupta do Homem, movimento do não-ser ao ser.
No mundo em que vivemos, a liberdade afirma-se como rebelião, revolta, audácia de dizer não. Separa-se do ser e pretende tornar-se autônoma: é a liberdade de lúcifer que raia no puro nada, ou a liberdade do capricho que termina em escravidão. Esta liberdade, vinculada à matéria e ao tempo, precisa ser convertida na outra, na liberdade do espírito, que é o impulso do amor, liberdade de união, liberdade final É a liberdade de Adão regenerado: a liberdade que é a busca do puro amor.

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Fonte:
Enciclopédia Brasileira Globo (nº III). Porto Alegre: Globo, 1971. 12ed.

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Jean Lacroix, Emmanuel Mounier e Jean-Marie Domenach

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