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Mounier afirma que, "o que não age não é", portanto ser humano sem ação pessoal, é um ser demissivo, é um ser que não não vive a plenitude de ser-humano.
Comentando sobre a importância que o personalismo dá a ação pessoal, Mounier afirma: ”Uma teoria da ação não é pois um apêndice ao personalismo, é seu capítulo central”. O personalismo, já nasce como resposta ao “EU” existencialista, pois a Pessoa-Humana personalista, que encontra na ação e no engajamento um sentido existencial, serve como saída ao “Eu” do existencialismo, angustiada pela falta de sentido existencial, que tem como resposta ao sentido da vida, a angustiosa afirmação: Tudo é absurdo.
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O Personalismo tem como centro, a preocupação em ressaltar a ação e a pessoa-humana engajada nessa ação. Está engajada porque vivendo integralmente como pessoa, naturalmente estará se movendo em torno das coisas que essencialmente o cerca, daí o seu engajamento, e o seu encontro.
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"Porque não basta compreender, é preciso fazer. O nosso fim, o fim último, não é desenvolver em nós ou em torno de nós o máximo de consciência, o máximo de sinceridade, mas assumir o máximo de responsabilidade e transformar o máximo de realidade, à luz das verdades que tivermos reconhecido".(3) .
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(3) MOUNIER, Emmanuel. Manifesto ao serviço do personalismo. Lisboa: Livraria Moraes editora, 1967.
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