A Vocação é tema essencial quando
abordamos o personalismo.
Quando Emmanuel Mounier trata da peculiaridade e distinção da pessoa humana, com isto ele já está a admitir a existência de sua vocação. Para personalizar é preciso vivenciar uma vocação, a não vivencia da vocação, impede-nos de personalizar, ou seja, de tornar as coisas mais pessoais e humanizadas. Sem a vocação não vivenciamos nossa “pessoalidade”, pois a peculiaridade de nossa vocação é o que proporciona a possibilidade de nossa contribuição pessoal na comunidade. Um real engajamento só é possível quando aplicamos a nossa vocação a seu serviço, ao contrário, o engajamento não é legitimo, é impessoal.
A vivência da vocação é
extremante importante para saúde da comunidade, pois, a exemplo da alegoria
cristã do corpo de Cristo, em que cada membro tem a sua função, na comunidade
saudável, segundo a filosofia personalista, cada pessoa tem a sua vocação, e
por ela deve se engajar, deve se compromissar com a comunidade de pessoas.
A comunidade tem uma vocação
comum, o diálogo, a comunicação, e é através dela que cada pessoa deverá agir em prol do outro. É através dessa
vocação comum,e do compromisso em vivenciá-la, que uma comunidade deverá ser construída.
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“Se a vocação suprema da pessoa é divinizar-se divinizando o mundo, personalizar-se sobrenaturalmente personalizando o mundo, seu Pão cotidiano não é mais penar ou se divertir, ou acumular riquezas, mas, hora a hora, criar próximos ao redor de si.” (1) (Emmanuel Mounier)
“Se a vocação suprema da pessoa é divinizar-se divinizando o mundo, personalizar-se sobrenaturalmente personalizando o mundo, seu Pão cotidiano não é mais penar ou se divertir, ou acumular riquezas, mas, hora a hora, criar próximos ao redor de si.” (1) (Emmanuel Mounier)
Lailson Castanha
______.
(1) MOIX, Candide. O pensamento de Emmanuel Mounier. São Paulo, Paz e Terra: 1968.
(1) MOIX, Candide. O pensamento de Emmanuel Mounier. São Paulo, Paz e Terra: 1968.
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